O livro “A revolução dos bichos” de George Orwell conta a história da granja do solar onde existiam muitos animais em várias formas e raças que depois de muito sofrerem iniciam uma revolução contra os humanos, para este trabalho eu escolhi utilizar as galinhas. Além delas poderiam ser utilizados de mesma forma, focando em trabalho escravo os dois cavalos Sansão e Quitéria. Mas resolvi utilizá-las neste trabalho.
Na obra de George Orwell temos vários animais de fazenda mas, por hora, focamos nas galinhas. As coitadas eram forçadas a trabalhar (pôr ovos) não só por Sr. Jones, mas também pelos porcos depois de expulso da fazenda . É certo, também, dizer que as escravizamos na vida real, pois assim como no livro só é dado a elas o suficiente para continuar a produzir.
Não só no livro, mas eu acredito que, infelizmente, ocorra a escravidão em muitos lugares no mundo. Por sorte, talvez algum dia não exista mais. Mais abaixo há trechos de uma reportagem que pode ser comparada com a situação das galinhas, já que as pessoas na reportagem ganham o suficiente apenas para se manterem vivas e produzindo mais em condições bem ruins.
Reportagem: Marca Zara está envolvida em denúncia de trabalho escravo.
Uma equipe de fiscalização do Ministério do Trabalho encontrou, no fim do mês de junho, uma casa na Zona Norte de São Paulo onde 16 pessoas, sendo 15 bolivianos, viviam e trabalhavam em condições de semiescravidão. Eles produziam peças para a uma empresa fornecedora da marca de roupas Zara, que faz parte do grupo espanhol Inditex. Os trabalhadores enfrentavam uma jornada de trabalho de mais de 16 horas por dia em uma casa, onde também viviam. A remuneração paga pela empresa a cada um dos funcionários não era condizente com o tempo de trabalho, e eles tampouco tinham carteira assinada. "Não havia salário fixo", afirmou a costureira Maria Susicleia Assis, diretora do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco. "Além disso, muitas vezes eles chegavam a trabalhar 20 horas por dia"...
... A rede não é a primeira a ser flagrada com a presença de trabalho irregular em sua cadeia. Em abril deste ano, uma oficina que prestava serviço para a Argonaut – uma das marcas de roupas da linha jovem da rede Pernambucanas – foi flagrada com bolivianos que trabalhavam mais de 60 horas semanais para receber 400 reais...
A denúncia - De acordo com a reportagem da Ong Repórter Brasil, a investigação da SRTE/SP – que culminou na inspeção do fim de junho – começou a partir de outra fiscalização, realizada em Americana (SP), em maio deste ano. Na ocasião, 52 trabalhadores foram encontrados em condições degradantes. Parte do grupo costurava calças da Zara...
...Para cada uma das blusas da Coleção Primavera-Verão da Zara – peça que estava sendo fabricada no momento da fiscalização –, o dono da oficina recebia sete reais. Os costureiros, dois reais. Ao visitarem uma loja da Zara no dia seguinte à operação, a repórter da Ong constatou que uma blusa semelhante era vendida por 139 reais...
Concluí que, não só no Brasil, mas em todo mundo existem pessoas em situações horríveis assim como os animais da Granja do Solar estavam após os porcos terem expulsado Bola-de-Neve de lá e terem fugido totalmente de seus verdadeiros objetivos, o que não ficou melhor para eles e sim pior do que quando quem comandava as coisas era Jones. Acho que esta revolução poderia ter dado certo se os porcos tivessem agido corretamente, sem se corromperem, a história lembra um pouco do governo atual na parte da corrupção alguns porcos poderiam ser comparados, com certeza a certos políticos brasileiros.
Link da reportagem:
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/trabalho-escravo-encontrado-na-rede-da-zara
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