segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Revolução dos Bichos

Comparação do Porco Napoleão com Muamar Kadafi.

Antes de começar meu texto, gostaria de que farei uma análise do livro “A Revolução dos Bichos - George Orwell”, a história se trata de bichos que fazem uma revolução no ambiente em que vivem, a comparação que farei será do Porco Napoleão com o ditador da Líbia Muamar Kadafi. Para entendermos melhor a comparação que será feita, vou explicar melhor as coisas, tanto o lado do Porco Napoleão quanto o lado de Kadafi.

O livro relata a história de uma granja que como todas as granjas, era comandada por um ser humano.Mas certo dia um porco revolucionário com o apoio de outros animais, comandou e estabeleceu um golpe no Sr. Jones que comandava a granja. E, então esse porco revolucionário derrubou o Sr. Jones do poder e estabeleceu uma espécie de Comunismo na granja, que no livro é chamado de “Animalismo”, onde todos eram iguais e viviam em paz na sociedade.

Mas um dia o porco revolucionário faleceu, e outro porco chamado Napoleão (que é o porco a ser comparado com Muamar Kadafi) junto a alguns cães, que podem ser comparados aos exércitos da vida real, estabeleceu um golpe naquela sociedade, e implantou uma ditadura, onde os animais não podiam se expressar, e os que desobedeciam ao seu governo eram mortos.

Kadafi pode ser facilmente comparado ao porco Napoleão, pois ele fez quase a mesma coisa na Líbia em 1977 quando expulsou as comunidades italiana e judaica do país e estabeleceu uma ditadura, ou seja, tanto o porco Napoleão quando Kadafi estabeleceram ditaduras onde governaram. Além disso mataram e oprimiram.

Essas duas figuras podem ser comparadas também pela característica de serem "durões" e de serem muito rígidos, não se importarem com sentimento e com a opinião das pessoas. E, mais que isso, não deixando as pessoas opinarem. Tanto na Granja quanto na Líbia, a ideia e o conceito de Democracia são deixados de lado. O povo não tem voz, o povo não tem vez, o povo é apenas uma massa de manobra para o governo. Isso não ocorre só nesses lugares, ocorre em várias partes do mundo, como já ocorreu no Brasil também, como na era Vargas, e até meados dos anos 80, com a ditadura militar no Brasil.

Concluo que esse livro faz uma crítica muito boa à ditadura, e as formas de governo, fazendo o leitor pensar bastante sobre qual é realmente o seu papel na sociedade. Esse livro mostra explicitamente, na forma de animais é claro, as atitudes que os seres humanos tomam para conseguirem poder, e isso vem ocorrendo ao longo da história da humanidade, onde pessoas passar por cima de outras para se tornarem mais poderosas.

Referência:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1789437&page=1

José Felipe Rodrigues Serpa

INF 1AT

Análise do livro 'Revolução dos Bichos' (George Oewll)

Somos os filhos da Revolução

(Porco Major = Renato Russo)


A obra “A revolução dos bichos”, de George Orwell traz a história da triste luta contra a tirania para com os animais de uma fazenda comandada por humanos. Após a influência de alguns destes animais, a luta para combater os humanos demonstrou-se muito eficiente e é ênfase de grande parte do livro. Mas o gosto da vitória acaba logo. Aqueles que prometeram seguir os passos daquele que tomou a iniciativa para a mudança, dão um rumo frenético a história, demonstrando que o lado bom de uma revolução não passa de uma simples fase, e de que agora ao invés de os humanos comandarem a fazenda, quem fazia todo o trabalho sujo eram dois dos porcos que ajudaram na expulsão dos donos da fazenda. A repugnância dos animais em relação aos humanos era bastante visível, mas agora, seus próprios companheiros assumiram o papel dos humanos. Tudo isso condiz com o velho ditado “Dais o poder e verás quem é”. Tudo isso é prova do caos de hoje em dia, em que a ética não significa mais nada, o poder de uma amizade não é nada perto do poder absoluto. Seria esta uma espécie de lição de moral para nós mesmos, de que hoje em dia é possível trair, aos mais confiantes, e nada nem ninguém vale mais do que o poder.

Em meio a muitos personagens, há um deles sobre o qual é possível se fazer uma breve comparação, o personagem de Major um porco revoltado pela anarquia que prevalecia na fazenda onde morava com a figura displicente de Renato Manfredini Júnior (Renato Russo) o conhecido filho da revolução.

O livro conta que o porco Major, antes de sua morte, quis de alguma forma, abrir os olhos de seus companheiros da fazenda. Mostrou a eles o quão terrível era sua situação em relação aos humanos, os quais que se aproveitavam excessivamente de seu trabalho. Enquanto eles não usufruíam de nada.

O mesmo pode-se dizer de Renato Russo, conhecido por sua personalidade irreverente, forma rústica de expressão, e por sua luta por um país melhor. Ele levou ao delírio milhares de brasileiros, com suas canções que questionavam a repressão da sociedade de alguns anos atrás. Ambos acreditavam no mesmo ideal, a justiça poderia existir sim.

O livro traz uma canção a qual o personagem Major apresenta a seus companheiros, e que logo resultaria em uma revolução. A canção era chamada “Bichos da Inglaterra.” e retratava o papel da injustiça dos humanos em relação aos animais, e tudo aquilo que poderia ser melhorado se os animais tivessem poder sobre os humanos. Renato Russo fez o mesmo nas letras de Geração Coca-Cola, Perfeição e Que País É Este, entre outras. Suas letras demonstravam o tamanho de sua repugnância, pelo governo, convertendo o pensamento de jovens de diversas gerações.

Após sua morte, os ideais que foram propostos pelo porco Major, foram adulterados, portanto de nada adiantou seu discurso a seus amigos. Outros iguais a ele deram um rumo diferente ao que restaria de sua memória. O mesmo acorreu com Renato, que se foi deixando em seus seguidores parte de sua revolta, mas nem por isso seus ideais e músicas rebeldes foram o bastante para mudar totalmente a história de um Brasil reprimido e corrupto. Nos dois casos obtiveram sim algum resultado, mas nada grande o bastante para acabar com tamanho caos. Nem para completar totalmente aquilo que cada um tinha em vista, uma revolução para o bem.

Pode-se observar brevemente também, que no livro a idéia seria a de um confronto, entre aqueles que seriam eternamente inimigos, HUMANOS X ANIMAIS. Se adaptássemos isso para a vida real, Renato trazia essa idéia, mas na real seríamos nós os animais, a sociedade. E o poder central se encaixaria no papel dos humanos.

Não apenas pelo que manda o contexto, a ficção há muito tempo tomou conta da realidade. O que jamais imaginaríamos acontecer, hoje convive conosco a nossa volta. Ao que parece hoje em dia nada mais tem valor, o país regrediu de uma maneira inexplicável. Os noticiários são tomados pelo caos e pela bandidagem. Agora é cada um por si, não se sabe mais o chão que se pisa. A ingenuidade e a inocência saíram de cena, para que a falsidade e ignorância tomassem conta. Um amigo de verdade hoje em dia é coisa rara. Está tudo se perdendo, nada se preservando. E se tudo continuar assim, não se sabe qual será o nosso fim.

- Ludiemili Ferreira Pereira.

INF 1 AT

Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=b-uyZsMOs2o

Homens e Bichos

Na analise a seguir falarei sobre o personagem Napoleão do livro “A revolução dos Bichos” seguindo fatos ocorridos no livro e falarei sobre o ex-ministro José Dirceu usando fatos de uma reportagem da revista “Veja”.

Após analisarmos os dois individualmente, faremos uma conclusão abordando o que os dois tem em comum.

Napoleão: era um dos porcos mais inteligentes da granja, que durante a revolução junto com Bola-de-Neve teve a tarefa de instruir e organizar os outros. Ele tinha uma aparência ameaçadora, era pouco falante e tinha a reputação de possuir uma grande força de vontade.

No livro “A Revolução dos Bichos”, Napoleão e Bola-de-Neve comandavam a revolução dos bichos juntos. Os dois sempre discordavam um do outro em tudo. Se um achava melhor plantar batata, o outro preferia trigo.

Bola-de-Neve teve a idéia de criar um moinho de vento para os bichos terem que trabalhar menos, pois com o moinho ficaria mais fácil. Porém Napoleão não concordou. Achava melhor, ao invés de construir o moinho ficar trabalhando para aumentar a produção de alimento e que se perdessem tempo com o moinho morreriam de fome. Eles resolveram fazer uma votação, quando Napoleão viu que ia perder usou seus cães para expulsar Bola-de-Neve. Desde então tudo de errado que acontecia na granja era culpa de Bola-de-Neve. Se algo sumia tinha sido Bola-de-Neve que roubou na madrugada, se algo quebrava tinha sido Bola-de-Neve, Napoleão começou a falar mal de Bola-de-Neve para todos os bichos, e a mentir sobe ele para que os bichos ficassem do seu lado.

José Dirceu: é um político e advogado brasileiro, com base política em São Paulo. José Dirceu é ex-ministro, pertence ao Partido dos Trabalhadores, o PT, ao lado da presidente Dilma Roulsseff.

O ex-ministro foi flagrado falando mal da sua companheira de partido, como mostra no trecho da reportagem:

“Com os direitos políticos cassados e réu no processo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu mantém seu poder como comandante do PT e usa sua influência para conspirar contra a presidente Dilma, afirma reportagem da revista “Veja”.

Imagens com data e horário divulgadas pela revista revelaram encontros de Dirceu com o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento), parlamentares e integrantes do primeiro escalão do governo, em um quarto do Hotel Naoum, em Brasília, embora formalmente sem vínculo com o Planalto.”

O que podemos concluir é que o personagem Napoleão, mesmo estando do mesmo lado de seu amigo Bola-de-Neve lutando na revolução, para ficar no poder fala mal de seu companheiro e espalha mentiras, assim como José Dirceu que sendo do mesmo partido da presidente Dilma Rousseff usa a sua influência para conspirar contra a sua colega.

Referências:

http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/08/27/revista-acusa-jose-dirceu-de-conspirar-contra-dilma-925231552.asp

Erick Sprenger da Silva

Inf1at.

Animais ou Homens?

No livro Revolução dos Bichos, de George Orwell, conta que na granja do Solar, viviam bichos que tinham como dono o sr. Jones. Esses bichos, incentivados pela idéia do Velho Major (um porco de 12 anos que já foi premiado em uma exposição), resolvem fazer uma revolução. Esta revolução seria para melhorarem suas condições e eram baseadas nos princípios do Animalismo. Os princípios do Animalismo eram animais auto-suficientes e iguais.
Com a revolução, Jones é expulso da granja e esta muda o nome de Granja do Solar para Granja dos Bichos. Bola-de-Neve, o porco que era “líder” da revolução e sabia escrever, escreveu na parede do celeiro os sete mandamentos do Animalismo: Qualquer coisa que ande sobre duas pernas é inimigo; Qualquer coisa que ande sobre quatro pernas, ou tenha asas, é amigo; Nenhum animal usará roupas; Nenhum animal dormirá em cama; Nenhum animal beberá álcool; Nenhum animal matará outro animal; Todos os animais são iguais.
A princípio, tudo ocorria bem. Bola-de-Neve criou até um sistema para construírem um moinho de vento.
Bola-de-Neve e Napoleão, um outro porco, estavam sempre em desacordo. Inclusive quanto à opinião sobre o moinho de vento. Mas chegou um dia em que todos foram surpreendidos. Ao final de uma votação para decidirem se construiriam o moinho ou não, Napoleão mandou cães pegarem Bola-de-Neve, o qual saiu correndo pelo campo mas conseguiu escapar, sumindo da Granja dos Bichos. Após isso, Napoleão se tornou o líder.
Durante todo o livro Napoleão vai infringindo os princípios do Animalismo, mas sem os outros animais perceberem, pois quando questionavam eram manipulados por um discurso de Garganta e mais tarde até por cães que matavam quem questionava ou era aliado de Bola-de-Neve. Napoleão cria uma sociedade onde ele e seus amigos porcos são provalecidos, onde os outros animais viram escravos, pois trabalham demais em troca de pouca comida, as vezes até sem comida, e no final são vigiados por outros animais com chicotes.
O livro termina com um trecho, que eu particularmente achei fantástico, onde diz: “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já era impossível distinguir quem era homem, quem era porco.”. Ou seja, no final os porcos se tornaram iguais aos humanos, que eles tanto desprezavam.
Os personagens e as ações ocorridas no livro podem ser relacionadas com diversos acontecimentos da vida real. Eu resolvi relacionar uma parte do livro, quando Napoleão rouba a idéia de Bola-de-Neve, dizendo que o moinho de vento era idéia sua com uma cena da novela de Insensato Coração. Na novela, Paula rouba os desenhos de Leila para usar em seu desfile afirmando serem seus, e não de Leila. Também relacionei a sociedade de quando Napoleão assumiu com a ditadura no Brasil. Onde Napoleão e os outros porcos seriam os ditadores. Os cães seriam o exército militar, pois repreendiam o povo que questionava com violência. Os animais que questionaram ou alegaram envolvimento com Bola-de-Neve seriam o povo, por não poder se manifestar. E Bola-de-Neve seriam os vários artistas e outras pessoas que foram exiladas do país.

Referências: http://www.youtube.com/watch?v=AlSRBUNizHs (link da parte da novela citada)

Animais e Seres Humanos X Exploradores

Neste trabalho irei fazer uma comparação entre o livro A Revolução dos Bichos do autor George Orwell com a reportagem “Segue manifestação contra Luizianne em frente ao Paço Municipal”. Publicado no site no dia primeiro de abril de dois mil e onze.
O livro faz uma alusão a um grande problema da atualidade, as diferenças entre o povo e a “elite”, no caso a desigualdade entre os dois. O livro conta a história do Major, um porco que acha que tem que se fazer uma revolução para os animais pararem de serem explorados, mas o Major morre sem fazer nenhuma revolução, então os dois porcos que ficarem por cuidando das idéias do major, põem em pratica. Certo dia os donos da granja não alimentam os animais e estes revoltados resolvem invadir o deposito onde fica os mantimentos, mas Jones vê e com seus ajudantes começa a chicotear os animais, mas os animais continuaram, assim conseguindo por os donos pra fora da granja. Começa ai um jeito de vida novo para os animais, todos irão trabalhar no campo, mas com o trabalho divido igualmente, e os porcos como eram tidos como os animais inteligentes, pois eram os únicos que sabiam ler e escrever, então eles cuidavam e organizavam a granja. Intrigas em Napoleão e Bola-de-Neve surgem, assim fazendo que Napoleão expulsasse Bola-de-Neve, e aos poucos a escravidão volta à granja, mas ao invés dos animais trabalharem pros seres humanos agora trabalhavam pros porcos.
Então na minha reportagem escolhida acontece quase à mesma coisa, é onde o povo se revolta com a prefeitura, políticos corruptos que prometem em suas campanhas e depois de eleitos não cumprem. Então no caso o povo seria representado pelos animais revoltados e o membros da prefeitura seriam os exploradores, como no livro as pessoas tentam fazer uma “revolução” contra a prefeitura, mas, também não obtiveram muito sucesso.
Tanto no livro, quanto na reportagem, animais e seres humanos estão cansados de serem explorados, trabalharem horas e horas e ganhar “merrecas”, com isso resolvem se revoltar, tentando defender seus princípios.
O link da reportagem está abaixo:
http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2011/04/01/noticiafortaleza,2120569/segue-manifestacao-contra-luizianne-em-frente-ao-paco-municipal.shtml

Napoleão, Yeda, os políticos e o povo

“A Revolução dos Bichos” ,, de George Orwell, é sem dúvida nenhuma uma obra de cunho político, não apenas pela evidente comparação com a Revolução Russa, mas porque os comportamentos dos seus personagens são claramente reproduzidos atualmente.

Para fazer o comparativo, escolhi o personagem Napoleão, pelas suas características que correspondem à imagem nem sempre justa que a maioria das pessoas tem dos políticos – corruptos, mentirosos, que só pensam no próprio dinheiro e estão se lixando para o povo. É verdade que muitos políticos não são assim, mas essa imagem está de tal modo arraigada no pensamento do brasileiro que, numa discussão sobre política, ou assistindo ao jornal da noite, alguém vai dizer: “Políticos são todos ladrões.”

Napoleão é um exemplo clássico do estereótipo do político. Discordava de Bola-de-Neve, conseguiu tirá-lo do poder na primeira oportunidade que teve. Fez campanha, embutiu um ideal em todos os bichos. Disse que sem Jones tudo ia ser diferente, mas a ditadura dele acabou sendo igual. Como muitos políticos fazem na campanha: dizem que vão ser diferentes dos outros, que vieram para renovar, criar uma nova esfera social, etc.

A escolha da ex-governadora Yeda Crusius aconteceu pela proposta semelhante à de Napoleão: um novo jeito de governar. Poderia ser com qualquer outra personalidade política.

Assim como Napoleão e Bola-de-Neve, Yeda conseguiu mobilizar uma grande quantidade de pessoas a seu favor, ou seja, cativou eleitores. Parte do que ela prometeu foi cumprido, mas algumas coisas não deram certo. Na educação, a situação se tornou insustentável, tanto nos salários dos professores quanto nas condições das escolas. Isso acarretou uma greve da categoria, no fim do ano, que prejudicou muito alunos. A greve teve direito até a polêmica sobre a ação da Brigada sobre os professores.

Somando isso à privatização de empresas, principais polêmicas do governo Yeda, a ex-governadora sofreu uma dura campanha a favor de seu impeachment. Isso não chegou a acontecer, mas nas eleições de 2010 ela não alcançou votação nem mesmo para chegar ao segundo turno.

Comparei Napoleão a Yeda pela semelhança do seu começo de camapanha e governo, mas poderia ter usado qualquer outro político em cujo mandato tivesse ocorrido certa animosidade. O brasileiro que reclama, fala mal, mas chega na urna e vota em qualquer um. Escolhe um deputado, mas não sabe o que ele prometeu – “é tudo a mesma coisa” – e depois não sabe o que cobrar. Talvez aqui o maior comparativo seja entre o povo brasileiro e os animais da Granja do Solar, explorados, internamente indignados, mas ainda assim passivos.

Fontes:

- A Revolução dos Bichos, de George Orwell.

- Governo Yeda Crusius, um fiasco nacional, de Marco Wessheimer no blog RS Urgente.(disponível em http://rsurgente.opsblog.org/2009/06/03/governo-yeda-crusiusum-fiasco-nacional/)

Napoleão e Fernando Collor de Melo

           Em “A Revolução dos Bichos”, uma criação de George Orwell, são citados muitos animais, desde pequenos a grandes, cada um com suas características próprias e exclusivas.
            Podia-se escolher qualquer tipo de personalidade, mais calma, mais agitada, falante, quieta, bem humorada ou não, enfim muitas opções.
            Será que eu queria falar da força e da coragem de Sansão, ou do mistério do burro Benjamim que só uma palavra dizia, mas talvez pensasse mais do que todos ali. Não, eu queria e quero falar da injustiça, de pessoas que constroem suas vidas sobre os destroços das vidas de outras que se deterioram pela ambição de algumas. Eu quero falar de Napoleão.

O imaginário e o real

            Muitas vezes o que é imaginado pelo ser humano contém grande parte da realidade, pois o ser humano imagina de acordo com ambiente em que vive. Há situações em que uma simples imaginação pode nos revelar o que está presente à frente de nossos olhos.
            Ao ler “A Revolução dos Bichos”, procurei prestar muita atenção ao que estava decifrando através das letras, e também ao mesmo tempo imaginar o que se passava na história, pois é imaginando que somos capazes de entender o que está à nossa frente.
            Foi imaginando que percebi uma grande semelhança entre um personagem do livro e uma pessoa da vida real.
           Percebi a enorme semelhança entre um político e Napoleão. O político é Fernando Collor de Mello. Este é formado em jornalismo. É difícil encontrar algum brasileiro que já não tenha ouvido falar seu nome, foi um homem que marcou a história do Brasil, infelizmente não foi por pontos positivos.
          Collor se elegeu para presidente em 1990, depois de o Brasil ter passado por momentos difíceis. As eleições foram para o segundo turno, onde concorreram Luís Inácio Lula da silva e Collor.
           Fernando recebeu muitos apoios políticos, inclusive da Rede Globo. As propagandas tiveram grande repercussão e resultaram na vitória de Collor no segundo turno.  
            Assim como todos os políticos, ele dizia que faria o que estivesse ao seu alcance para lidar com os problemas do país e ele fez até demais.
           Collor dizia que em tentativa de conter a inflação, que cada vez mais crescia, aumentaria impostos e tomaria outras decisões que também não agradavam ao povo. Tirou dinheiro das poupanças de muitos cidadãos brasileiros, enquanto a inflação subia e não só os mais pobres, mas também toda a população do Brasil sofria.
          Políticos que trabalhavam no mesmo ambiente que Fernando trouxeram provas de corrupção em seu governo. A população estava inquieta, até que em 1992, uma multidão de estudantes pintou suas caras de verde e amarelo e foi às ruas pedir que o presidente fosse destituído do cargo.

           Devido a todos os fatores negativos que contribuíram diretamente para que Collor saísse do poder, a decisão foi pelo impeachment. Collor foi condenado e proibido de atuar no ramo político por alguns anos.
Hoje ele é senador do Brasil. As pessoas parecem ter esquecido do passado, do que jamais poderá ser mudado e também que o futuro do país está em nossas mãos e este sim podemos construir da forma que imaginamos um país. O mais justo possível ou o país da corrupção e de roubos feitos por verdadeiros bandidos que se escondem em belos trajes e palavras bonitas?
        Napoleão, um personagem de “A Revolução dos Bichos”, tem muitas semelhanças com Fernando Collor de Melo. Ele também prometeu melhorar a situação que estava sendo enfrentada na Granja Solar, mas não foi bem isso o que fez. Cada vez mais ficou distante dos outros animais que ali viviam. Passando por cima das esperanças dos outros, de sonhos por uma vida melhor e, incrivelmente, mesmo sendo um animal, um porco, Napoleão acabou escondendo seus atos de injustiça, de falta de caráter também por trás de roupas e palavras bonitas, mesmo que não fossem ditas por ele, pois tinha seus amigos, que serviam para ajudá-lo a manter os outros sob controle.
       Amigos unidos pela maldade, que nem sequer merecem o direito de serem chamados assim, pois a amizade é verdade, compartilhamento, solidariedade, compreensão, coisas que faltam em pessoas que deixam de lado os bons pensamentos, pela obsessão que pode trazer alguns benefícios, mas esquecem que depois o preço acaba sendo caro demais.
Fernando Collor de Mello e Napoleão foram comparados. O primeiro é uma pessoa, um homem, um político brasileiro. O outro uma criação do autor George Orwell. Porém, ambos demonstraram atitudes parecidas. Tentei mostrar aos que leem o que escrevo que a injustiça e a maldade do ser humano estão presentes em nossas vidas, presentes até em pessoas em quem votamos. Será que estamos sendo enganados? Talvez um pouco sim, mas não totalmente, pois temos acesso a informações de pessoas que não mereciam um voto sequer, mas mesmo assim são eleitas para representar a população. Quem queremos que nos represente? Gente de boa índole ou bandidos? Está em nossas mãos a escolha.
       “A Revolução dos Bichos” teve seu final definido, um final não muito agradável, mas nós temos muito que viver. Ainda estamos escrevendo nossa trajetória. Será que o final da criação de Orwell não foi devido, em grande parte, aos animais deixarem que tudo acontecesse? Nós queremos que isso aconteça na vida real? Pode ocorrer, personagens do livro já podem ser comparados a pessoas, seres humanos. Será George Orwell o representante de Major, o porco velho e sábio, em nossas vidas, para nos mostrar que o futuro depende de cada um de nós?
Faça sua parte que a recompensa virá para todos.           


Bianca Camargo Machado/ Inf.1AT

Link do vídeo:

          

domingo, 30 de outubro de 2011

Análise do Livro “ A revolução dos bichos”

A revolução dos bichos

O livro A revolução dos bichos, de George Owel, é um livro que fala muito sobre desigualdade, exploração que infelizmente nosso pais vive nos dias de hoje. O livro compara uma simples fazenda com uma cidade, cujos animais seriam as pessoas trabalhadoras e o homem seria o prefeito.

Conforme será visto nesse trabalho, escolhi comparar o I capitulo do livro A revolução dos bichos, com uma reportagem do jornal Zero Hora, cujo titulo é “Brasil tem 3º pior índice de desigualdade no mundo”. Nessas páginas, o livro se refere aos animais que não têm direitos nem de criar seus filhotes, e a reportagem fala sobre a saúde precária, baixa mobilidade econômica das pessoas com baixa renda no nosso país.

O livro conta a historias de animais revoltados com a situação que estavam vivendo com seus donos, na qual só produziam e não ganhavam nada em troca. Esses animais decidem fazer uma revolução, o que é bem comum nos dias de hoje, pessoas que trabalham e não ganham o suficiente para tudo que exercem e fazem as chamadas greves.

Escolhi comparar o I capítulo, pois, fala do quanto os bichos são tristes na fazenda, e são obrigados a servir aos seus patrões para garantir o que comer. Quando viram a situação que estava no extremo, uniram-se para debater sobre o que ocorria, no caso exploração, desigualdade. Por exemplo, a galinha que botava ovos e, de centenas, no mínimo dez viravam pintinhos. Era uma injustiça ela não poder ter seus filhotinhos, e ter que botar ovos para os homens devorarem, enquanto os outros animais nem reproduziam tanto e tinham as mesmas condições da galinha. Como toda sociedade, eles tinham uma líder, esse líder se chamava Napoleão, que os ensinou que não deviam perder o resto de suas vidas ali, que eles podiam muito mais, bastava querer se libertar.

Atualmente, as pessoas ainda são exploradas e não existe igualdade, pois, uma pessoa que possui mais dinheiro que a outra, tem muito mais direito. Um exemplo muito comum está na saúde: Quem usa do SUS, passa muito trabalho nas filas, com falta de medicação, médicos, etc. Enquanto isso, as pessoas com uma melhor condição financeira usam de seus planos de saúde. O mesmo ocorre em relação aos estudos, por mais que as pessoas estejam revoltadas com a pobreza, não adianta fazer “revoluções” porque nos dias de hoje dependemos muito da política, e de conhecimento.

Podemos comparar também, no caso do rato, o Fato de outros animais demonstrarem preconceito em relação ao rato, só porque ele é um animal que não produz nada e não muito sociável. Nossa sociedade é muito preconceituosa age assim com homossexuais, negros. Por mais que haja propagandas na televisão, jornais, a hipocrisia é tanta que nós apenas ignoramos e acabamos dando valor a cor da pessoa.

Concluo que a desigualdade social não ocorre apenas com pessoas, mas também com animais, mesmo os animais do livro sendo apenas metáforas nos mostra que há desigualdade sim entre animais. O que é uma tristeza, pois, as pessoas poderiam se importar menos consigo mesmas e dar mais valor a quem está junto com elas. Para vencermos essa desigualdade, devíamos pensar na sociedade como sociedade, ou seja, somos todos iguais. O livro nos ensina a saber, dar valor ás amizades. Como no caso dos ratinhos, por mais que tenhamos um líder, não precisamos necessariamente seguir tudo que ele diz.

Reportagem usada como fonte para o trabalho: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=l&local=l&section=Geral&nemsID=a2981628.xml

Eduarda Rodrigues Conter

Inf1at

Trabalho de Português - Raquel Silva



Análise do Livro “A Revolução dos Bichos”

Sansão x Povo brasileiro


Neste trabalho será feita uma análise sobre um personagem ou uma situação do livro A Revolução dos Bichos.

O livro conta sobre os animais que conseguiram expulsar o proprietário da Granja Solar da fazenda onde viviam. Depois disso, passam a viver muito bem, mesmo sozinhos, até que um dia a forma de governo passa a se tornar uma ditadura.

Depois de fazer a análise, deve-se comparar este personagem ou situação com alguma personalidade ou acontecimento da vida real. O personagem escolhido foi o cavalo Sansão, que será comparado com o proletariado brasileiro, principalmente aqueles que são mal remunerados ou que são os chamados de “trabalhadores escravos”.

O cavalo Sansão tem uma personalidade fácil de ser reconhecida. Ele é trabalhador, quer defender seus amigos, a granja, faz de tudo para que todos se beneficiem com seu trabalho. Às vezes, isso pode estar errado, pois se esforça muito sem ganhar praticamente nada em troca, Sansão não vê problemas em trabalhar sem ser bem remunerado, pois está ganhando comida e um lugar para morar. Mas, na verdade, há problemas sim, pois ele trabalha mais do que realmente deveria e não vê os seus direitos como trabalhador.

O cavalo é um ótimo animal, sempre disposto a ajudar seus companheiros, raramente faz algo de errado, mas os porcos foram um pouco injustos com ele ao exigirem tanto trabalho sem nenhuma recompensa. Parece que não percebiam o quanto ele se esforçava para manter a Granja Solar de pé.

O mesmo acontece com os trabalhadores. Eles acabam se esforçando bem mais, ganhando bem menos do que outras pessoas e acham que está tudo bem assim, pois têm o suficiente para sobreviver. Não reclamam do emprego precário e de seus direitos violados. Alguns chegam a trabalhar para apenas ganhar alimento, e assim sua dignidade acaba não existindo, como a de Sansão.

Alguns trabalhadores de algumas regiões do Brasil passam a ser enganados. As empresas os oferecem empregos com boas condições, mas quando chegam lá, ficam presos nesta vida de escravidão, pois é o único jeito de se ganhar a vida. Eles não têm escolha.

Em uma reportagem da revista Veja, a diretora do Sindicato das Costureiras de São Paulo, fala sobre o acontecimento de serem descobertos trabalhadores escravos, que prestavam serviços a marca Zara.

"Não havia salário fixo", afirmou a costureira Maria Susicleia Assis, "Além disso, muitas vezes eles chegavam a trabalhar 20 horas por dia".


As empresas que fazem essas coisas os obrigam a trabalhar muito mais do que realmente deveriam e se alguma vez acontece algo com a empresa ou se os funcionários fazem alguma coisa errada, descontam de seus salários. Normalmente, esses trabalhadores não reclamam desta exploração, pois este é o único jeito de terem algo para sobreviver, não têm para onde recorrer.

O mesmo fato ocorre no livro. Os animais não ganhavam comida o suficiente e, se falassem algo que os porcos não gostavam, sua ração era cortada. Sansão trabalhava mais do que os outros e mesmo assim não reclamava. Para ele estava tudo bem. Era a única maneira de conseguir um pouco de comida e não existia outra fazenda para onde ir, ele não queria ser cuidado por humanos. Tinha que aceitar aquela vida.

Com a leitura do livro e a execução deste trabalho, concluiu-se que não só na ficção os animais são corruptos, desonestos ou injustos com os outros. Na vida real também é assim, o mundo é assim. Como foi mostrado no livro, alguns animais tiraram proveito dos outros para conseguir benefícios para si mesmo. No Brasil muitas vezes também é assim. Os políticos agem como Napoleão e os outros porcos, que fazem o povo trabalhar e quem leva o dinheiro e a recompensa são eles mesmos, não os trabalhadores, como Sansão.

Fontes para o trabalho