A revolução dos bichos
O livro A revolução dos bichos, de George Owel, é um livro que fala muito sobre desigualdade, exploração que infelizmente nosso pais vive nos dias de hoje. O livro compara uma simples fazenda com uma cidade, cujos animais seriam as pessoas trabalhadoras e o homem seria o prefeito.
Conforme será visto nesse trabalho, escolhi comparar o I capitulo do livro A revolução dos bichos, com uma reportagem do jornal Zero Hora, cujo titulo é “Brasil tem 3º pior índice de desigualdade no mundo”. Nessas páginas, o livro se refere aos animais que não têm direitos nem de criar seus filhotes, e a reportagem fala sobre a saúde precária, baixa mobilidade econômica das pessoas com baixa renda no nosso país.
O livro conta a historias de animais revoltados com a situação que estavam vivendo com seus donos, na qual só produziam e não ganhavam nada em troca. Esses animais decidem fazer uma revolução, o que é bem comum nos dias de hoje, pessoas que trabalham e não ganham o suficiente para tudo que exercem e fazem as chamadas greves.
Escolhi comparar o I capítulo, pois, fala do quanto os bichos são tristes na fazenda, e são obrigados a servir aos seus patrões para garantir o que comer. Quando viram a situação que estava no extremo, uniram-se para debater sobre o que ocorria, no caso exploração, desigualdade. Por exemplo, a galinha que botava ovos e, de centenas, no mínimo dez viravam pintinhos. Era uma injustiça ela não poder ter seus filhotinhos, e ter que botar ovos para os homens devorarem, enquanto os outros animais nem reproduziam tanto e tinham as mesmas condições da galinha. Como toda sociedade, eles tinham uma líder, esse líder se chamava Napoleão, que os ensinou que não deviam perder o resto de suas vidas ali, que eles podiam muito mais, bastava querer se libertar.
Atualmente, as pessoas ainda são exploradas e não existe igualdade, pois, uma pessoa que possui mais dinheiro que a outra, tem muito mais direito. Um exemplo muito comum está na saúde: Quem usa do SUS, passa muito trabalho nas filas, com falta de medicação, médicos, etc. Enquanto isso, as pessoas com uma melhor condição financeira usam de seus planos de saúde. O mesmo ocorre em relação aos estudos, por mais que as pessoas estejam revoltadas com a pobreza, não adianta fazer “revoluções” porque nos dias de hoje dependemos muito da política, e de conhecimento.
Podemos comparar também, no caso do rato, o Fato de outros animais demonstrarem preconceito em relação ao rato, só porque ele é um animal que não produz nada e não muito sociável. Nossa sociedade é muito preconceituosa age assim com homossexuais, negros. Por mais que haja propagandas na televisão, jornais, a hipocrisia é tanta que nós apenas ignoramos e acabamos dando valor a cor da pessoa.
Concluo que a desigualdade social não ocorre apenas com pessoas, mas também com animais, mesmo os animais do livro sendo apenas metáforas nos mostra que há desigualdade sim entre animais. O que é uma tristeza, pois, as pessoas poderiam se importar menos consigo mesmas e dar mais valor a quem está junto com elas. Para vencermos essa desigualdade, devíamos pensar na sociedade como sociedade, ou seja, somos todos iguais. O livro nos ensina a saber, dar valor ás amizades. Como no caso dos ratinhos, por mais que tenhamos um líder, não precisamos necessariamente seguir tudo que ele diz.
Reportagem usada como fonte para o trabalho: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=l&local=l§ion=Geral&nemsID=a2981628.xml
Eduarda Rodrigues Conter
Inf1at
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